sábado, 24 de novembro de 2012

Conheça o F–35 Lightning II, avião de guerra que irá dominar os céus nos próximos anos

A chegada dos dois primeiros F-35 à base aérea de Eglin marcou o fim da era em que caças como o A-10 Thunderbolt II, o F-18 Hornet e o Sea Harrier eram as mais importantes armas em uma guerra. Até o fim de 2012, 300 aviões Lightning II devem tomar a frente de batalha nos exércitos de países como Estados Unidos, Canadá, Itália e Reino Unido.



Versatilidade extrema

Criado pela Lockheed Martin (fabricante de caças famosos, como o SR-71 Blackbird), o F-35 Lightning II foi projetado para não ser uma simples máquina de guerra, e sim uma nave versátil para conseguir sobreviver ao campo de batalha do século XXI.

O resultado foi um veículo que combina uma série de características de várias outras aeronaves. O F-35 possui a velocidade e o poder de fogo de um caça, o design e revestimento usado em aviões de espionagem para ser quase invisível a radares, é capaz de levantar voo como um helicóptero e tem até mesmo um compartimento de bombas.

STOVL

Não, isso não é um erro de digitação, mas sim a classe de veículo a que o F-35 pertence. Aeronaves do tipo STOVL (“Short Take Off and Vertical Landing” ou “Decolagem Curta e Aterragem Vertical”) conseguem levantar voo em curtas distâncias e pousar verticalmente, como o próprio nome sugere.

É aqui que muitos podem pensar que isso não é “grande coisa”, já que o caça Sea Harrier, em serviço desde 1983, consegue levantar voo e pousar verticalmente. Mas esse Harrier é considerado extremamente problemático, uma vez que seu sistema de propulsão direta causa várias complicações de temperatura, velocidade e potência.

Para evitar o mesmo erro do Harrier, o Lightning II usa um sistema patenteado, chamado “shaft-driven LiftFan”. Ele consiste em uma turbina instalada logo atrás da cabine, que dá propulsão vertical extra para que o avião levante voo em apenas alguns metros.

Já na hora do pouso, a situação é um pouco diferente: para manter a estabilidade na descida, três tubos direcionam a propulsão gerada pela turbina principal, de forma que ela vá para baixo, como você pode ver nessa imagem.



Por que tantas portas abrindo?

Ao ver o F-35 pousando, é provável que você se pergunte o motivo para todos os compartimentos inferiores ficarem abertos durante o processo.

A resposta é bastante simples: deixando o maior número de portas abertas no veículo, a resistência do ar contra o caça aumenta, ao mesmo tempo em que isso cria uma “almofada de ar” sob ele. Assim, o piloto consegue manter ainda mais estabilidade durante os pousos.

Sempre informado

Como todo bom caça de espionagem, o F-35 está conectado o tempo todo com seu centro de operações. Ele é capaz de transmitir as informações para qualquer local, seja uma base terrestre, um navio de guerra, outros aviões ou até mesmo satélites.


Os dados que ele pode enviar permitem que qualquer perigo possa ser neutralizado com facilidade, graças aos diversos sensores espalhados por toda a estrutura do caça. Eles captam absolutamente tudo o que está acontecendo na terra e no ar a 360°, seja na forma de um mapa detalhado ou como imagens em tempo real.

Todas essas informações podem ser acessadas pelo piloto. Mas diferente do que ocorre nos caças comuns, os dados coletados não são exibidos em painéis, e sim diretamente no visor do capacete do piloto.



As informações não se resumem apenas ao que está ao redor do F-35, como também do estado do próprio veículo. Seu interior também está repleto de sensores que enviam avisos sempre que qualquer peça apresente problemas no funcionamento, por menor que ela seja.

Assim, não há necessidade de deixar o caça inativo por longos períodos apenas para uma inspeção. Basta chegar até a peça com defeito e consertá-la.


Fonte: Tecmundo



Um comentário:

  1. Preciso de uns 2 desses. Posso financiar pela caixa e usar o FGTS?
    kkkkkkkkkkkk. Brincadeira

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