Rio + 20 tem “saidinha de banco”, furto e clonagem de cartão
Apesar dos mais de 30 mil credenciados, apenas três crimes foram relatados até agora ao departamento de segurança da ONU
O megaesquema de segurança montado pelo Brasil para a Rio+20, que mobiliza cerca de 15 mil pessoas, parece estar funcionando.
Apesar de mais de 30 mil credenciados e dezenas de delegações estrangeiras estarem na cidade para a Rio+20, apenas três episódios criminosos foram registrados até agora, junto à ONU, contra as delegações.
Em apenas um deles, houve ameaça armada, mas em nenhum houve feridos.
Em apenas um deles, houve ameaça armada, mas em nenhum houve feridos.
Funcionários da delegação do Sudão foram os que passaram pelo maior "aperto". Eles haviam acabado de sacar dinheiro de uma agência do Citibank, na Barra da Tijuca, quando foram abordados e assaltados por um homem armado.
"Embora tenha sido utilizada arma de fogo, nenhum tiro foi disparado, e os funcionários não sofreram agressão física, só perderam os bens", explicou o português Paulo Rodrigues, chefe-adjunto de Segurança da ONU no Brasil.
Outro episódio curioso, até "caricato", na descrição de Rodrigues, foi o furto da mala de um diplomata libanês, na Lapa.
Outro episódio curioso, até "caricato", na descrição de Rodrigues, foi o furto da mala de um diplomata libanês, na Lapa.
"Ele tirou a mala do táxi e a deixou fora, enquanto pegava dinheiro para pagar. Quando saiu, a mala tinha desaparecido. Chamou-nos atenção porque isso não é comum no Brasil", disse o chefe da segurança, que já integrou missões de Manutenção da Paz na Bósnia, Sérvia e Afeganistão.
O outro caso foi a clonagem do cartão de débito de um funcionário internacional da ONU, após supostamente ter feito compras no Barra Shopping.
Todos os casos, segundo Pereira, foram informados às polícias Militar e Civil. De acordo com ele, qualquer episódio do gênero relativo às delegações é informado a sua equipe.
Dentro do Riocentro, coração dos debates e cercado por segurança, não houve registro de furtos ou roubos, nem discussões mais duras ou brigas entre os participantes em geral: a diplomacia tem prevalecido. "Procuramos privilegiar o diálogo", disse Rodrigues.
Fonte: iG
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